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Vinha do Corricão: vinha antiga de 2.5 hectares , entre 60 e 80 anos, plantada com castas tradicionais da região – Rufete, Marufo, Jaen, Alfrocheiro, Baga, Carrega Burros, Fonte Cal e Arinto. (inserir foto vinha)
Solo dominado pela areia de gratino, mas com alguns afloramentos argilosos, exposta a Este e a Sul, protegidos a Norte pela Serra da Gardunha.

Vinha do Cavaco: vinha nova de 7 hectares, a ser plantada entre 2025 e 2026, apenas com variedades locais – Fonte Cal, Arinto, Síria, Encruzado, Folgasão Branco, Moscatel Galego, Jaen, Marufo e Rufete. Vai ser dedicado um espaço próprio nesta vinha para recuperar castas antigas recolhidas nas vinhas velhas da região.

Solos estritamente graníticos, virados a Sul, com o Norte protegido pela imponente Serra da Estrela.

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Brancas

Arinto

Proporciona vinhos vibrantes e de acidez viva, refrescantes e com forte pendência mineral, e elevado potencial de guarda. A acidez firme será o principal cartão-de-visita da casta Arinto, garantindo-lhe a adjectivação de casta “melhorante” em muitas regiões portuguesas. Se em Bucelas a casta atinge o zénite, é no Alentejo e Ribatejo que a sua assistência é mais frutuosa, pelo aporte de acidez tão indispensável e difícil de obter. Apresenta cachos de tamanho médio, compactos e com bagos pequenos. É uma casta relativamente discreta, sem aspirações particulares de exuberância, privilegiando os apontamentos de maçã verde, lima e limão. É frequentemente utilizada na produção de vinhos de lote e também de vinho espumante.

 

Fonte Cal

Proporciona vinhos vibrantes e de acidez viva, refrescantes e com forte pendência mineral, e elevado potencial de guarda. A acidez firme será o principal cartão-de-visita da casta Arinto, garantindo-lhe a adjectivação de casta “melhorante” em muitas regiões portuguesas. Se em Bucelas a casta atinge o zénite, é no Alentejo e Ribatejo que a sua assistência é mais frutuosa, pelo aporte de acidez tão indispensável e difícil de obter. Apresenta cachos de tamanho médio, compactos e com bagos pequenos. É uma casta relativamente discreta, sem aspirações particulares de exuberância, privilegiando os apontamentos de maçã verde, lima e limão. É frequentemente utilizada na produção de vinhos de lote e também de vinho espumante.

Síria

Casta branca considerada autóctone, de designação recente pois anteriormente era conhecida por Roupeiro (sinónimo reconhecido) é cultivada em diversas regiões do país, devido à boa aptidão cultural, com especial destaque nas áreas das DOP Alentejo, Ribatejo e Palmela, Porto, Douro, Beira Interior e Távora-Varosa.

É uma casta de vigor médio/elevado, de maturação tardia e que se adapta bem aos porta-enxertos habituais; no Douro, requer solos quentes de encosta e é-lhe favorável um clima moderado de temperatura quente, sem grande período de chuva em Setembro pois pode afectar a conservação dos cachos.

Quando jovens, os vinhos apresentam tons citrinos definidos e aroma intenso, fino e equilibrado, onde sobressaem notas de frutos tropicais pouco maduros e de citrinos; ao sabor, mostram algum acídulo com características frutadas e de juventude marcante.

Moscastel Galego

Por ser a casta que apresenta maior concentração de compostos aromáticos, a sua identificação em prova cega é fácil e intuitiva. Porém, se não for devidamente domada, pode mostrar-se demasiado entusiástica e excessiva nos vinhos de mesa. É frequentemente descrita como uma casta feminina, vagueando aromaticamente entre as notas de passas de uva, limão, lichia, pêra e tília. Nos vinhos generosos, sempre que consegue preservar a acidez, proporciona vinhos memoráveis, entre os quais se incluem os “Moscatel de Setúbal”, com notas de casca de laranja, mel, especiarias, iodo, flor de laranjeira e acácia.

Folgasão Branco

Casta de uva portuguesa, tradicionalmente cultivada na região do Dão, no centro de Portugal. A casta é conhecida por produzir vinhos com boa acidez, frescura e potencial de envelhecimento. Os vinhos de folgazão podem ser aromáticos, com notas de frutas e flores, e costumam ter uma boa estrutura, o que os torna bastante versáteis para harmonizar com diferentes pratos. Embora não seja uma casta muito difundida fora de Portugal, é apreciada especialmente em vinhos mais frescos e equilibrados.

Folgasão é também designado por Terrantez da Madeira.

Encruzado

Os vinhos obtidos são geralmente de elevada qualidade, elegantes e de grande complexidade aromática, com notas vegetais (pimenta verde), florais (rosa e violetas), minerais (pederneira) e frutos (limão), a que se podem associar outros, com o envelhecimento.

É uma casta produtiva, sem contrariedades de monta, perfeita para a composição de vinhos estremes ou, em alternativa, para abrilhantar muitos dos lotes do Dão. Quando bem trabalhada na vinha e adega, apresenta aromas delicados a rosas e violetas, leves notas citrinas, um pouco de resina, e, em determinadas condições, notas minerais intensas. Entre as suas maiores virtudes inclui-se uma capacidade única para manter um equilíbrio quase perfeito entre açúcar e acidez, proporcionando vinhos sérios e estruturados, untuosos e com uma extraordinária capacidade de guarda.

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Tintos

Rufete

A casta Rufete está particularmente bem adaptada à Beira Interior, sendo popular nas regiões do Douro, Dão, Pinhel, Figueira de Castelo Rodrigo e Cova da Beira.

É uma casta caprichosa e exigente, reivindicando condições muito particulares para poder dar o melhor de si. Sensível ao míldio e oídio, é uma casta produtiva, com cachos e bagos de tamanho médio. Por ser uma variedade de maturação tardia, tem dificuldade em madurar na plenitude, antes das chuvas do equinócio. Porém, quando amadurece bem, compõe vinhos aromáticos, encorpados, frutados e delicados, com um bom potencial de envelhecimento em garrafa. Só raramente é engarrafada em estreme.

Marufo

A nível nacional a casta Marufo encontra-se cultivada em 2122ha, o que corresponde a 1.0% da área vitícola Nacional. Na Região Demarcada do Douro, esta casta encontra-se cultivada em 1421.2ha de vinha ocupando aproximadamente 2.9% da área vitícola da região.

Com potencial enológico para vinho tinto de qualidade, vinho rosado aromático nobre, ou para vinho espumante.

Normalmente origina vinhos com fraca coloração, rosado a rubi, de sabor frutado, a groselhas e caramelo de café com persistência. Historicamente fazia-se lote com Síria, actualmente com Rufete; não se encontra habitualmente como vinho elementar.

Jaen

É uma casta vigorosa, de maturação precoce, com pouca acidez natural, apresentando deficiências na extracção de cor. Por ser extraordinariamente produtiva, obriga a mondas apertadas na vinha, sob pena de oferecer vinhos aguados e acídulos, de baixo grau alcoólico. É particularmente sensível ao míldio e à podridão. Consagra vinhos perfumados, veementes nas notas aromáticas de amora, mirtilo e cereja. Apesar de ser uma variedade levemente rústica, proporciona vinhos macios e sedosos, que arredondam rapidamente, vinhos simples mas sedutores.

Alfrocheiro

É uma casta vigorosa, necessitando de atenção redobrada para controlar o vigor, revelando uma propensão natural para sofrer com o oídio e a podridão cinzenta. Produz vinhos ricos em cor, com um notável equilíbrio entre álcool, taninos e acidez. É essa notável capacidade para reter a acidez elevada, aliada à presença generosa de açúcares, que a torna tão oportuna nas terras do Sul. Aromaticamente sobressaem os aromas a bagas silvestres, com destaque particular para a amora e o morango maduro. Por regra, dá forma a vinhos de taninos firmes mas delicados e estruturantes.

Baga

É uma casta vigorosa, com cachos de bagos pequenos, de maturação tardia, necessitando de mondas diligentes para conseguir manter a qualidade e maturação correcta da fruta. Extremamente susceptível à podridão, sofre com as provações das primeiras chuvas de Setembro, preferindo os solos argilosos e com boa exposição solar. Com boas maturações, e em anos secos, os vinhos da casta Baga assumem uma cor profunda, com fruta de bagas silvestres bem definida, ameixa preta, taninos sólidos e acidez mordaz, com notas de café, erva seca, tabaco e fumo. Os vinhos da casta Baga apresentam um enorme potencial de envelhecimento em garrafa.

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Arinto

Proporciona vinhos vibrantes e de acidez viva, refrescantes e com forte pendência mineral, e elevado potencial de guarda. A acidez firme será o principal cartão-de-visita da casta Arinto, garantindo-lhe a adjectivação de casta “melhorante” em muitas regiões portuguesas. Se em Bucelas a casta atinge o zénite, é no Alentejo e Ribatejo que a sua assistência é mais frutuosa, pelo aporte de acidez tão indispensável e difícil de obter. Apresenta cachos de tamanho médio, compactos e com bagos pequenos. É uma casta relativamente discreta, sem aspirações particulares de exuberância, privilegiando os apontamentos de maçã verde, lima e limão. É frequentemente utilizada na produção de vinhos de lote e também de vinho espumante.

 

Fonte Cal –

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